A propósito do artigo de Rui Ramos, hoje no Público (sem link) e já largamente transcrito em blogues de direita, remeto para o meu post sobre a «laicidade positiva» de Sarkozy.
Diz hoje Rui Ramos:
«...das religiões depende largamente a infra-estrutura de convicções e sentimentos que sustenta a nossa vida.»
Disse Sarkozy, na Arábia saudita, em 14 de Janeiro:
«Ce sont les religions […] qui nous ont les premières appris les principes de la morale universelle, l’idée universelle de la dignité humaine.»
Mas Rui Ramos vai mais longe.
Afirma, por exemplo, que «Hoje em dia, é nos crentes que certos princípios fundamentais para a nossa liberdade encontram a voz mais desassombrada».
E diz, sobre a questão da verdade, «que a ciência pós-moderna [a] negou, sem se importar de reduzir o debate intelectual ao choque animalesco das subjectividades.»
Li e reli - animal me senti.
Diz hoje Rui Ramos:
«...das religiões depende largamente a infra-estrutura de convicções e sentimentos que sustenta a nossa vida.»
Disse Sarkozy, na Arábia saudita, em 14 de Janeiro:
«Ce sont les religions […] qui nous ont les premières appris les principes de la morale universelle, l’idée universelle de la dignité humaine.»
Mas Rui Ramos vai mais longe.
Afirma, por exemplo, que «Hoje em dia, é nos crentes que certos princípios fundamentais para a nossa liberdade encontram a voz mais desassombrada».
E diz, sobre a questão da verdade, «que a ciência pós-moderna [a] negou, sem se importar de reduzir o debate intelectual ao choque animalesco das subjectividades.»
Li e reli - animal me senti.
Onde é que já estamos? Voltaram os Cruzados, agora com argumentos mais sofisticados. Cuidado.
5 comments:
nada como folhear de novo a História do ateísmo do George Minois. E citá-la muito.
George Minois, de que ano e editora... Agradeço...
Ora esse Rui Ramos.... se fosse o Cerejo morria neste instante....
Georges Minois, História do Ateísmo, Teorema, Lisboa, 2004, 741p.
Agradeço a precisão, isto é que é ter amigos, assim nem precisamos da croniquetas do Frederico Lourenço, nem ler qualquer coisa do Moita Flores, do José Rodrigo dos Prantos ou do inculto vaidoso Miguel Sopa de Azares... estou inspirado ... jrdm
o livro recomendado , ainda não o encontrei, três vãs tentativas... mas prometo que de uma assentada vou lerpelo menos meio quilo ou aconselha-me mais quando o tiver em mãos!!!
jdrdm
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