Do blogue Generación Y, da cubana Yoani Sánchez:
«Habito una utopía que no es mía. Ante ella, mis abuelos se persignaron y mis padres entregaron sus mejores años. Yo, la llevo sobre los hombros sin poder sacudírmela.
Algunos que no la viven intentan convencerme – a distancia – que debo conservarla. Sin embargo, resulta enajenante vivir una ilusión ajena, cargar con el peso de lo que otros soñaron.
A los que me impusieron – sin consultarme – este espejismo, quiero advertirles, desde ahora, que no pienso heredárselo a mis hijos.»
Quando o li, este post tinha já 3.111 comentários.
«Habito una utopía que no es mía. Ante ella, mis abuelos se persignaron y mis padres entregaron sus mejores años. Yo, la llevo sobre los hombros sin poder sacudírmela.
Algunos que no la viven intentan convencerme – a distancia – que debo conservarla. Sin embargo, resulta enajenante vivir una ilusión ajena, cargar con el peso de lo que otros soñaron.
A los que me impusieron – sin consultarme – este espejismo, quiero advertirles, desde ahora, que no pienso heredárselo a mis hijos.»
Quando o li, este post tinha já 3.111 comentários.
YS vive em Havana e nasceu em 1975.
3 comments:
O discurso da Yoani é bonito mas já não é novo. Este argumento, que eu respeito, já o ouvi em 1995 quando estive em Cuba.
Mas convém não esquecer que nenhum discurso terá um milésimo do impacto negativo na opinião pública portuguesa que têm as bichas de cubanos para comprar um telemóvel.
Olha aí: eu não pus isto para ter impacto negativo nos portugueses, não ando nesse peditório.
Verifico que tem muito impacto nos cubanos - ou não haveria mais de 3.000 a escrever lá coisas.
Para além disso e sobretudo, gostei do texto, ponto.
Cá continuamos nós a conversar e a (des)conversar - há décadas!...
Um abraço
Não estou preocupado com as tuas motivações quando publicas coisas como esta (eu também gosto do texto).
O que eu queria era chamar a atenção para o facto de notícias que parecem banais (como a dos telemóveis) terem, sem ninguém notar, um impacto negativo tremendo na imagem de um regime como o cubano.
Eu se fosse o Raul Castro iria liberalizando sem fazer alarde, paulatinamente, para ver se ninguém notava.
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