7.9.08

From Atalaia

Se quem se incomoda com algumas arrumações excêntricas em livrarias entrasse no pavilhão dos livros da festa do Avante! ficava desnorteado.


É uma espécie de Byblos caótica e enlouquecida, num espaço gerido pela Caminho (propriedade da LEYA, é bom não esquecer), de onde se sai com sacos de plástico do Avante e com pérolas como esta e como esta outra (fui testemunha presencial da compra).


(Clicar na imagem para ler)

Nada de que não se possa recuperar, um pouco mais acima, com uns mojitos simbólicos nos pavilhões de Cuba e da Colômbia.

10 comments:

Miguel F. Carvalho disse...

se calhar Jesus era outro pseudónimo utilizado por Cunhal...

Paulo Topa disse...

Outra forma de analisar a questão é verificar como o próprio capitalismo pode contribuir para o reforço dos partidos comunistas e assim para o seu fim. Aliás, parece-me semelhante a associação entre o Lidl e a festa.

Anónimo disse...

Apenas por uma questão de verdade e rigor, informo que o espaço da Festa do Avante! referido no «post» - e agora baptizado de «Festa do Livro» - NÃO É GERIDO NEM PELA EDITORIAL CAMINHO NEM PELO GRUPO LEYA mas sim por uma empresa denominada DIVULGAÇÃO, Comércio e Promoção do Livro (que, entre outras, promove por exemplo periodicamente feiras do livro na Gare do Oriente)- empresa que, sublinhe-se, é totalmente independente da Editorial Caminho e consequentemente do Grupo LEYA.

Joana Lopes disse...

Caro Vítor Dias,

Para sua informação também: terei tido o azar de a senhora que me atendeu na Caixa de pagamento estar mal informada, porque lhe perguntei expressamente, por pura curiosidade devo dizê-lo e também porque os livros eram entregues em sacos do Avante, quem geria aquele espaço e a resposta foi : «É a Caminho». Estavam comigo outras cinco pessoas, pelo menos uma ouviu certamente.

Dito isto, não atribuo qualquer importância especial a este facto, nem ao seu esclarecimento.

Anónimo disse...

Cara Joana Lopes:

Ponto um : que os livros fossem entregues em sacos da Editorial Avante!´é coisa que me parece inteiramente natural, estando-se na Festa do Avante! e sendo compreensível que se faça publicidade mais destacada à Editorial com esse nome.

Ponto dois: não duvido que lhe tenham dito o que disseram porque foram muitos muitos anos de existência da Ed. Caminho e as mudanças que se conhecem foram recentes. Acresce que a Ed, Caminho já tinha uma empresa conexa chamada Caminho Divulgação e foi essa empresa, após a venda da Caminho à LEYA, que se autonomizou e separou perdendo naturalmente na denominação a referência à Caminho ( o que quer dizer que não entrou na venda à LEYA).E, por fim, há trabalhadores que tendo pertencido durante mais de duas décadas aos quadros da Ed. Caminho, agora ficaram nesta Divulgação, Comércio e Promoção do Livro.

Ponto três: como foi a Joana Lopes que escreveu que aquele era um «espaço gerido pela Caminho (propriedade da LEYA, é bom não esquecer)»,pensei que dava alguma importância ao facto. Afinal, paciência, enganei-me, aquele seu «é bom não esquecer» o que queria dizer era que podiamos todos esquecer isso à vontade.

Cumprimentos e saudações sempre cordiais do
Vítor Dias

Anónimo disse...

Eu era uma dessas cinco pessoas - o dedo anexo comprova-o - e, apesar da Joana não precisar, confirmo tudinho, a senhora da caixa disse que o espaço era da Caminho.

Anónimo disse...

O comentário de Ana Matos Pires foi escrito 1 hs. e 4o minutos depois do meu anterior comentário.

Tenho de concluir que a sua desnecessária confirmação da afirmação de Joana Lopes significa que não entendeu o que eu pretendi explicar.

Isto tudo pode não valer nada mas a pergunta que faço é esta: custa assim tanto a perceber às minhas estimadas interlocutoras que pessoas que trabalharam em alguns casos uma vida inteira numa empresa chamada Caminho ( ou na Caminho Divulgação), apesar do seu vínculo laboral ser hoje com outra empresa, continuem a dizer o que sempre disseram ?

Anónimo disse...

Caro Vítor Dias,

Lamento desdizê-lo mas está completamente errado quanto à minha capacidade de compreensão - entendi muito bem a sua explicação sobre o efeito "cassete repetida até à exaustão ópois não descola", mas apeteceu-me confirmar o que a Joana havia escrito.

Cumprimentos,

Anónimo disse...

O que eu sei é que ninguém me trouxe nenhum mojito, nem mesmo a bela poncha madeirense, de que tantas saudades tenho. Snif.

Joana Lopes disse...

FYA,
Para traidoras que não aparecem, apesar de serem militantes de cartão passado, não há perdão, quando mais mojitos!!!