Eu só posso aceitar o comentário de Ana Vidigal como uma desatenção. Não reparou bem e referiu uma coisa diversa. Eu ofereço-me a uma crítica quase com base idêntica. Não por desatenção, mas por parvoíce, já tenho dito umas “piadas”, salvo seja, aos padres, completamente tolas e completamente a despropósito. E neste blogue da Joana Lopes. Manter reflexos anticlericais antigos, e ridicularizar os padres pelo foi o clero doutros tempos ou porque, existe, neste nosso tempo, um certo Papa e a sua hierarquia, é, além de confundir alhos com bugalhos, injustiçar muitos e muitos padres que não têm nada a ver com isso e que com tal sofrem, seguramente, muito mais do que eu. Eu a quem, nisso, só me preocupam os “feitos colaterais”. O artigo de Alain Gresh está seriamente elaborado e consegue ser esclarecedor apesar do seu pequeno tamanho. Porque será que a Comunicação Social e muitos dos nossos comentadores ou colunistas estão tão esquecidos?. Ou será que não sabem? Não o creio. Raramente se fala do bloqueio à Faixa de Gaza e do que isso representa para uma população (1.400.000). Esse bloqueio remete, também, para uma dolorosa mendicância internacional, que não sendo nova, entre os palestinos, lhes agrava o seu drama . E quem se lembrou do compromisso de Israel quanto aos pontos de controlo? Era o cessar fogo e estava tudo dito. Obrigado, Joana, por teres proporcionado a leitura do Gresh. Este homem tem um livro que é tido como uma referência. Ele, Alain Gresh com Dominique Vidal são os autores de “Les 100 clés du Proche-Orient”, da colecção Grand Pluriel, da Hachete (edição revista em 2006).
Zé, Se a Ana voltar a passar por aqui, talvez te responda. Mas eu percebi perfeitamente o que ela pretendeu sublinhar com o link que deixou no comentário.
Levaste-me a uma outra sensibilidade. Não sei se apropriada, desta vez. Eu não conheço a Ana Vidigal e aquilo levou-me para o “óbvio”, apesar de até ser, de facto, dúbio. A Ana Vidigal quereria dizer que o que o Hamas faria à gente da festa e do desfile de homossexuais é paralelo ao que Israel faz aos palestinos e ao “seu” Hamas. Será outra coisa, e até já começo a “ver” umas quantas, mas não te gasto o tempo com conjecturas. De qualquer forma, enganei-me e peço desculpa a Ana Vidigal. E para ti um obrigado, e um Grande Ano Novo para o teu blogue.
4 comments:
http://br.youtube.com/watch?v=Oa0af9xYiCw&feature=related
Conseguem imaginar o que o Hamas faria a estas pessoas?
Eu só posso aceitar o comentário de Ana Vidigal como uma desatenção. Não reparou bem e referiu uma coisa diversa.
Eu ofereço-me a uma crítica quase com base idêntica. Não por desatenção, mas por parvoíce, já tenho dito umas “piadas”, salvo seja, aos padres, completamente tolas e completamente a despropósito. E neste blogue da Joana Lopes. Manter reflexos anticlericais antigos, e ridicularizar os padres pelo foi o clero doutros tempos ou porque, existe, neste nosso tempo, um certo Papa e a sua hierarquia, é, além de confundir alhos com bugalhos, injustiçar muitos e muitos padres que não têm nada a ver com isso e que com tal sofrem, seguramente, muito mais do que eu. Eu a quem, nisso, só me preocupam os “feitos colaterais”.
O artigo de Alain Gresh está seriamente elaborado e consegue ser esclarecedor apesar do seu pequeno tamanho. Porque será que a Comunicação Social e muitos dos nossos comentadores ou colunistas estão tão esquecidos?. Ou será que não sabem? Não o creio. Raramente se fala do bloqueio à Faixa de Gaza e do que isso representa para uma população (1.400.000). Esse bloqueio remete, também, para uma dolorosa mendicância internacional, que não sendo nova, entre os palestinos, lhes agrava o seu drama . E quem se lembrou do compromisso de Israel quanto aos pontos de controlo? Era o cessar fogo e estava tudo dito.
Obrigado, Joana, por teres proporcionado a leitura do Gresh. Este homem tem um livro que é tido como uma referência. Ele, Alain Gresh com Dominique Vidal são os autores de “Les 100 clés du Proche-Orient”, da colecção Grand Pluriel, da Hachete (edição revista em 2006).
Zé,
Se a Ana voltar a passar por aqui, talvez te responda.
Mas eu percebi perfeitamente o que ela pretendeu sublinhar com o link que deixou no comentário.
Levaste-me a uma outra sensibilidade. Não sei se apropriada, desta vez. Eu não conheço a Ana Vidigal e aquilo levou-me para o “óbvio”, apesar de até ser, de facto, dúbio.
A Ana Vidigal quereria dizer que o que o Hamas faria à gente da festa e do desfile de homossexuais é paralelo ao que Israel faz aos palestinos e ao “seu” Hamas. Será outra coisa, e até já começo a “ver” umas quantas, mas não te gasto o tempo com conjecturas.
De qualquer forma, enganei-me e peço desculpa a Ana Vidigal.
E para ti um obrigado, e um Grande Ano Novo para o teu blogue.
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