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«Uma tribo mundial de rendidos aos prazeres da vida - e se ela os tem!... - tomou a "mão invisível" de Adam Smith, prendeu-se à letra das palavras e confundiu a ideia de um funcionamento autónomo, harmonioso e automático do mercado com a compreensível ambição de um carteirista num comboio suburbano. Depois, mundializaram esta ideia (com a prévia e sensata cautela de tornarem o mundo seu) e entregaram o nacionalismo, que entenderam já não ter préstimo, ao desespero afectivo de um proletariado que minguava. Conheceram todos os mimos: a Louis Vuitton, o Aston Martin Lagonda e a trufa branca. Fomentaram outros, mesmo que salvos da nossa inveja: o ouro maciço num Rolex e o pequeno almoço no recato de um seis estrelas, no Dubai, com a Céline Dion (e direito a fotografia autografada) - ou seja, tudo o que nos faz pele de galinha.»
Nuno Brederode Santos, hoje no
DN.
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