Dizer-se de alguém que é um nostálgico tornou-se, se não um insulto, no mínimo expressão de um certo menosprezo altivo, no máximo complacência caridosa - para a frente é que é o caminho, para trás fica apenas a história dura e crua e um homem nunca chora.
Sentimento absolutamente universal, e que está longe de ser apanágio dos velhos, a nostalgia foi durante séculos tratada como doença ou identificada com sintoma de depressão. Leio agora que estudiosos a consideram «recurso habitual dos fortes» que a ela recorrem para recuperação de golpes dolorosos. E também que traz felicidade, combate a solidão, ajuda em situações de exclusão social, aumenta a auto-estima e restaura uma atitude positiva de estar na vida.
Nostálgicos de todo o mundo, uni-vos, portanto. Porque se é verdade que, em excesso, pode haver efeitos narcóticos, vale a pena não ficar ao nível do Jingle Bells e do Adeste Fideles.
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