A Conferência Episcopal espanhola não brinca em serviço e acaba de lançar uma fortíssima campanha publicitária contra o projecto de reforma da lei do aborto: outdoors, cartazes e oito milhões de panfletos com a foto acima reproduzida.
Se for aprovada, a nova lei estabelecerá que se pode abortar, sem consentimento dos pais, a partir dos 16 anos e alargará para a 14ª semana o prazo de aborto livre em circunstâncias normais e para a 22ª se o feto apresentar anomalias graves ou se existir perigo para a mãe em termos de saúde.
O novo diploma «protege más al lince o a otras especies en vías de de-saparición que la vida de los no nacidos» - dizem eles. Alguém falou de IVG no caso dos linces?
3 comments:
Parece-me que têm muita razão. O ser humano está a ser espezinhado, talvez mais que em outras épocas da história universal. Nada de novo sobre a terra. O homem sempre realizou grandes obras e sempre cometeu as maiores atrocidades. Tudo pela tendência de auto-suficiência que o domina e pelo egoismo de que se deixa possuir em vez de o dominar. É humano. É frágil. Devia, porém, como ser inteligente e superior, pensar um pouco mais nas consequências dos seus actos. Neste caso concreto do aborto, sobretudo nesta velha Europa, deveria lembrar-se que a taxa de natalidade é tão baixa que, não muito longe, estaremos dominados por outras raças e culturas, invadidos por novos "átilas" e "bárbaros" que farão de nós o que hoje fazemos aos inocentes que não tiveram culpa de serem gerados no ventre materno. A História é dos povos cíclica. Na fartura abusa-se de tudo e de todos com toda a espécie de desmandos. Na fome e miséria anda-se de rastos e de mãos erguidas para o céu a pedir clemência e socorro. Haverá alguma animal tão incoerente como o homem? Costa Gomes
Caro Costa Gomes,
Primeiro: que eu saiba ninguém proibe os europeus de se reproduzirem. Se não o fazem, é porque não querem.
Segundo: quanto a: «estaremos dominados por outras raças e culturas, invadidos por novos "átilas" e "bárbaros"», por mim nenhum problema, já que considero essas «outras raças» tão nobres quanto a minha. Parece não ser o caso para si.
é curioso ver portugueses acharem que apareceram no mundo sem mestiçagens
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