16.5.09

Nós, europeus

Ainda dura o festival da eurovisão, os países estão agora a distribuir votos uns pelos outros.
Nem sei há quanto tempo não via esta malfadada manifestação de mau gosto. Voltei este ano – por causa do Twitter, pois com certeza... Serão passado em grupo, já não em salas cheias de amigos e de fumo, mas cada um em sua casa, com um portátil nos joelhos e umas dúzias de graçolas no ecrã. Voltas da vida.
O dito festival não melhorou, a classificação de Portugal também não. Mas longe, muito longe vão (felizmente) os tempos em que a vitória de a Tourada, na versão portuguesa do festival, foi vivida como uma batalha ganha contra o marcelismo.


7 comments:

Woman Once a Bird disse...

A minha nostalgia em relação ao Festival da canção, vai exactamente para esses tempos que Portugal levou canções intemporais; conheço as melodias (a desfolhada é outra) e penso que os restantes deviam ser mesmo muito pouco amiguinhos para não nos levarem em braços. É curioso ser nostalgica por uma época que não foi minha... é-me recorrente o sentimento. :)

Anónimo disse...

Muito aprendo com o teu blog (falo de factos ou da realidade, na ocorrência): ignorava por completo que tivesse havido, ou esteja a haver agora, um festival da eurovisão; também não tinha qualquer memória de Portugal ter ganho algum (ou não percebi bem?), se bem que me lembre da "Tourada" e da "Desfolhada".

Joana Lopes disse...

Womn OAB, é curioso esse sentimento de nostalgia em relação a um passado que não viveu. Julgo que nunca me aconteceu.

Joana Lopes disse...

Que deus te acuda, de facto, mas tens a felicidade de pairar acima destas miudezas da realidade...
Não, Portugal nunca ganhou «lá fora». Eu referi que a «Tourada» tinha vencido na versão portuguesa (em 73, mais exactamente).

Jorge Conceição disse...

Do chamado festival da canção também ignorava que continuasse a existir, o que aliás "tanto se me dá", como a maioria da programação da TV. Acreditem ou não, não é por snobismo. Na verdade não tenho paciência, mas também ninguém estará interessada nos meus humores...

Este comentário surge somente despoletado por causa da referência ao Twitter e aos serões em grupo. Embora toda a gente o saiba, apeteceu-me dizer que o twitter não passa de um sucedâneo - e um muito pobre sucedâneo - dos tais Serões passados em grupo, mesmo que em ambiente de fumo!

Comparar "salas cheias de amigos" com um convívio, na maioria das vezes, de autistas?... Convenhamos que muito regredimos nas tais "voltas da vida"! Ficàmos bem mais pobres com estas "tábuas de salvação" da comunicação!!

Joana Lopes disse...

Jorge,
Esta é uma conversa que poderia levar muito longe e até pode ser que um dia escreva algo sobre o assunto.
Mas não vale a pena levar muito a sério o que não o é! O Twitter é mais do que adequado para brincar com o festival da canção e há coisas mais importantes a fazer quando se está com amigos. Autismo porquê?

Jorge Conceição disse...

Joana,
Autismo, porque tenho observado que quem não tem um núcleo de correspondentes emite frases (observações, informações opiniões) que não têm regra geral qualquer retorno. E mesmo quem o tem passa a maior parte dos tuits a mandar coisas paar o éter.