Soube-se ontem que «48» de Susana de Sousa Dias ganhou o Grande Prémio do Festival Cinéma du Réel.
Trata-se de um documentário absolutamente impressionante, que vi no DocLisboa 2009. Apenas fotografias de vítimas da PIDE – as fotografias oficiais tiradas pela dita PIDE - acompanhadas, em off, pelas vozes dos próprios que contam as suas histórias.
Sobriedade e minimalismo de que resulta um verdadeiro murro no estômago para o espectador, por vezes difícil de suportar. E que atinge o clímax nas últimas e longas cenas em que o ecrã está totalmente negro, porque os arquivos da actividade da PIDE em África desapareceram e não há portanto fotografias – apenas as vozes dos ex-presos.
Prémio merecidíssimo pelo contributo que a Susana dá à memória deste país. Com um travo ligeiramente amargo por se verificar, uma vez mais, que os santos desta casa raramente conseguem ser milagreiros.
Trata-se de um documentário absolutamente impressionante, que vi no DocLisboa 2009. Apenas fotografias de vítimas da PIDE – as fotografias oficiais tiradas pela dita PIDE - acompanhadas, em off, pelas vozes dos próprios que contam as suas histórias.
Sobriedade e minimalismo de que resulta um verdadeiro murro no estômago para o espectador, por vezes difícil de suportar. E que atinge o clímax nas últimas e longas cenas em que o ecrã está totalmente negro, porque os arquivos da actividade da PIDE em África desapareceram e não há portanto fotografias – apenas as vozes dos ex-presos.
Prémio merecidíssimo pelo contributo que a Susana dá à memória deste país. Com um travo ligeiramente amargo por se verificar, uma vez mais, que os santos desta casa raramente conseguem ser milagreiros.
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