4.3.10

Este país é um colosso


Não só resistiu aos mouros, aos franceses, ao escorbuto nas naus, a 1755 e a décadas de ditadura, como a quatro ou cinco meses de um primeiro-ministro que se explica assim e que escreve neste português técnico.

6 comments:

Vitor M. Trigo disse...

Joana, wrong key?

Onde raio está o texto de que falas?

Joana Lopes disse...

Clicaste em primeiro-ministro? O que lês como prosa?

Vitor M. Trigo disse...

Já consegui ler. E que primeiro-ministro estava a preto, como o restante texto, e não em vermelho.

Que leio? Pedro Santana Flopes igual a si mesmo.
Não se pode dizer que a minha memória seja especialmente recomendável, mas não me recordo de nada vindo deste homem que mereça referência positiva.
Bom, vá lá, como benfiquista só tive pena dele não se ter mantido mais tempo à frente do sporting.
Se calhar estou sa ser injusto - estava a esquuecer-me daquela citação (o dito era então secretário de estado da kultura), aos violinos de Chopin.
Recordam-se?

Vitor M. Trigo disse...

Também estive a ver o que me pareceu uma SOAP de má qualidade - a audição a MMG.

Sempre me senti envergonhado quando via outros a passarem por vergonhas. Vá-se lá saber porquê. Mas é verdade. Adianto que não é nada agradável.

Ontem foi diferente. O que MMG fez não me despertou vergonha - mas pena. Pena por alguém que está mal.

MMG está mal, tão mal que não me parece que consiga ver como está. Acho que ninguém, em seu perfeito juízo, possa fazer aquela figura, continuando a pensar que o mundo inteiro está contra si.

Fez-me lembrar o italiano que ia em contra-mão na auto-estrada, quando ouviu pela rádio o aviso das autoridades que na AE qualquer coisa circulava um conductor em contra-mão. Reacção do italiano - UM EM CONTRA-MÃO? VÃO TODOS!

MMG não consegue ver que não pode ser levada a sério. Penso que nem como jornalista, nem como pessoa.

Alguém pode ser tão cruel que leve a sério o que esta mulher, neste estado, diz?

PSL parece que percebeu, se não tudo pelo menos a maior parte do que MMG disse.

Estão bem um para o outro.

Joana Lopes disse...

Não levo o meu masoquismo ao ponto de ouvir o que se passa nessa C. de Ética: excertos nos telejornais e já é demasiado.
Não sei se ela está bem ou não, mas aquilo é um disparate total.

José Meireles Graça disse...

Só vi a parte do "português técnico" e do "primeiro-ministro", não reparei nos "meses". Fui ver que diabo é que Sócrates tinha escrito ou dito. Ora bolas, era um texto anódino de PSL. Pobre homem: tinha a reputação de ser mulherengo, não entender nada de música clássica, ter financiado teatros enquanto Secretário de Estado de Cavaco e não ter mão no Conselho de Ministros. Crimes horríveis, que os Portugueses aguentaram com estoicismo. Já os anos de Guterres e Sócrates distinguem-se por um grande progresso: o da dívida pública e externa.