Bom dia Joana. Esta belíssima canção conta a história de 74-75, como tu dizes, mas não é dessa altura, é de 80 e pouco. Em 74-75 ele cantava os alertas e as armas em marchas quase militares... Eu, que nunca fui militarista, comprei-lhe os primeiros discos com 15 ou 16 anos, e aos 15 ou 16 anos era isto, "http://www.youtube.com/watch?v=yHyJGiTzWbw" (fotomontagem engraçada) e ainda continua a ser...
Ainda não é... mas fico muito sensibilizado com a intenção! Esta canção é um lamber de feridas. Mas já tem 28 anos, já tem idade para sair da casa dos pais (aliás, foi esse tema que trouxe este, se a memória não me atraiçoa). A minha pergunta é mais motivada pela acção do que pela reacção. Sendo a esquerda, como eu disse há dias ao teu amigo (que, com estas "redes sociais", agora também é meu amigo, até trocamos "saudações republicanas"!), uma mistura de gente bem formada com fascistas a partilhar concepções económicas erradas, o que motivou a minha pergunta foi tentar perceber como colocar a generosidade dos bem formados ao serviço do bem comum? E esse tema é-me querido, porque eu não sou de esquerda, mas também não sou de direita, que vejo como uma mistura de gente bem formada com fascistas a partilhar concepções económicas correctas. É talvez uma tentativa de perceber como se pode fazer uma triagem dos fascistas e dos bem formados... Bom fim de semana!
Essa de não seres de esquerda nem de direita (e não também não deves considerar-te do centro...) recorda-me o F. Nobre, o que não mereces! :-)
Quanto a ver-te dialogar com o MSerrasP é uma maravilha para mim - duas pessoas que pertenceram a duas galáxias tão totalmente diferentes do meu universo...
Ser, ser, nesse sentido de perten"ser", só sou do Sporting! Apesar de, por junto, ter ido meia dúzia de vezes ao futebol, e de a forma geométrica mais fascinante que vi em toda a vida (e eu gosto de matemática) tenha sido um golo de canto directo marcado pelo Eusébio, nos anos em que o Sporting é campeão vou tendo a noção de que o campeonato existe...
O Fernando Nobre é de esquerda. A única ideia económica que o vi proclamar foi o aumento do salário mínimo.
O mundo, e as nossas opções àcerca dele, não é uma linha, tem várias dimensões (incluindo o tempo). Eu não posso ser de esquerda, porque a esquerda desconfia da liberdade na economia, nem de direita, porque a direita desconfia da liberdade dos costumes.
5 comments:
Bom dia Joana.
Esta belíssima canção conta a história de 74-75, como tu dizes, mas não é dessa altura, é de 80 e pouco.
Em 74-75 ele cantava os alertas e as armas em marchas quase militares...
Eu, que nunca fui militarista, comprei-lhe os primeiros discos com 15 ou 16 anos, e aos 15 ou 16 anos era isto, "http://www.youtube.com/watch?v=yHyJGiTzWbw" (fotomontagem engraçada) e ainda continua a ser...
Pois, Manel, mas foi de propósito que escolhi uma canção posterior. Ora ouve minuto 2:30 - 2:50.
(Dava para te responder à tal pergunta sobre o que é a esquerda? Ainda não é desta...)
Mas que não seja o caso: sairá a que propões...
Ainda não é... mas fico muito sensibilizado com a intenção!
Esta canção é um lamber de feridas.
Mas já tem 28 anos, já tem idade para sair da casa dos pais (aliás, foi esse tema que trouxe este, se a memória não me atraiçoa).
A minha pergunta é mais motivada pela acção do que pela reacção.
Sendo a esquerda, como eu disse há dias ao teu amigo (que, com estas "redes sociais", agora também é meu amigo, até trocamos "saudações republicanas"!), uma mistura de gente bem formada com fascistas a partilhar concepções económicas erradas, o que motivou a minha pergunta foi tentar perceber como colocar a generosidade dos bem formados ao serviço do bem comum?
E esse tema é-me querido, porque eu não sou de esquerda, mas também não sou de direita, que vejo como uma mistura de gente bem formada com fascistas a partilhar concepções económicas correctas.
É talvez uma tentativa de perceber como se pode fazer uma triagem dos fascistas e dos bem formados...
Bom fim de semana!
Essa de não seres de esquerda nem de direita (e não também não deves considerar-te do centro...) recorda-me o F. Nobre, o que não mereces! :-)
Quanto a ver-te dialogar com o MSerrasP é uma maravilha para mim - duas pessoas que pertenceram a duas galáxias tão totalmente diferentes do meu universo...
Ser, ser, nesse sentido de perten"ser", só sou do Sporting!
Apesar de, por junto, ter ido meia dúzia de vezes ao futebol, e de a forma geométrica mais fascinante que vi em toda a vida (e eu gosto de matemática) tenha sido um golo de canto directo marcado pelo Eusébio, nos anos em que o Sporting é campeão vou tendo a noção de que o campeonato existe...
O Fernando Nobre é de esquerda.
A única ideia económica que o vi proclamar foi o aumento do salário mínimo.
O mundo, e as nossas opções àcerca dele, não é uma linha, tem várias dimensões (incluindo o tempo).
Eu não posso ser de esquerda, porque a esquerda desconfia da liberdade na economia, nem de direita, porque a direita desconfia da liberdade dos costumes.
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