13.3.10

Matusalém (34)



Ainda no rescaldo deste post e aconselhando a passagem por um outro.

5 comments:

Manuel Vilarinho Pires disse...

Bom dia Joana.
Esta belíssima canção conta a história de 74-75, como tu dizes, mas não é dessa altura, é de 80 e pouco.
Em 74-75 ele cantava os alertas e as armas em marchas quase militares...
Eu, que nunca fui militarista, comprei-lhe os primeiros discos com 15 ou 16 anos, e aos 15 ou 16 anos era isto, "http://www.youtube.com/watch?v=yHyJGiTzWbw" (fotomontagem engraçada) e ainda continua a ser...

Joana Lopes disse...

Pois, Manel, mas foi de propósito que escolhi uma canção posterior. Ora ouve minuto 2:30 - 2:50.

(Dava para te responder à tal pergunta sobre o que é a esquerda? Ainda não é desta...)

Mas que não seja o caso: sairá a que propões...

Manuel Vilarinho Pires disse...

Ainda não é... mas fico muito sensibilizado com a intenção!
Esta canção é um lamber de feridas.
Mas já tem 28 anos, já tem idade para sair da casa dos pais (aliás, foi esse tema que trouxe este, se a memória não me atraiçoa).
A minha pergunta é mais motivada pela acção do que pela reacção.
Sendo a esquerda, como eu disse há dias ao teu amigo (que, com estas "redes sociais", agora também é meu amigo, até trocamos "saudações republicanas"!), uma mistura de gente bem formada com fascistas a partilhar concepções económicas erradas, o que motivou a minha pergunta foi tentar perceber como colocar a generosidade dos bem formados ao serviço do bem comum?
E esse tema é-me querido, porque eu não sou de esquerda, mas também não sou de direita, que vejo como uma mistura de gente bem formada com fascistas a partilhar concepções económicas correctas.
É talvez uma tentativa de perceber como se pode fazer uma triagem dos fascistas e dos bem formados...
Bom fim de semana!

Joana Lopes disse...

Essa de não seres de esquerda nem de direita (e não também não deves considerar-te do centro...) recorda-me o F. Nobre, o que não mereces! :-)

Quanto a ver-te dialogar com o MSerrasP é uma maravilha para mim - duas pessoas que pertenceram a duas galáxias tão totalmente diferentes do meu universo...

Manuel Vilarinho Pires disse...

Ser, ser, nesse sentido de perten"ser", só sou do Sporting!
Apesar de, por junto, ter ido meia dúzia de vezes ao futebol, e de a forma geométrica mais fascinante que vi em toda a vida (e eu gosto de matemática) tenha sido um golo de canto directo marcado pelo Eusébio, nos anos em que o Sporting é campeão vou tendo a noção de que o campeonato existe...

O Fernando Nobre é de esquerda.
A única ideia económica que o vi proclamar foi o aumento do salário mínimo.

O mundo, e as nossas opções àcerca dele, não é uma linha, tem várias dimensões (incluindo o tempo).
Eu não posso ser de esquerda, porque a esquerda desconfia da liberdade na economia, nem de direita, porque a direita desconfia da liberdade dos costumes.