«Loja do Cidadão» das Laranjeiras, Lisboa. As senhas para pedidos de emissão de passaportes esgotaram ontem às 12h, num horário que vai das 8h30 às 19h30. Hoje, às 8h40, consegui o nº68. Acabei de ser atendida 3,5 mais tarde e quem chegou quando eu saí ficou com o nº260 – nem faço contas…
Os meios técnicos são excelentes, o atendimento individual até é relativamente rápido, mas… só existem três balcões e não há nem há espaço nem equipamento para mais. (E, by the way, apenas meia dúzia de cadeiras para muitas dezenas de pessoas e várias horas de espera.)
A sensação de que se morre sempre na praia: faz-se o mais difícil (já se concebe mal a vida sem Lojas do Cidadão), mas não se prevê nem se planifica consistentemente o futuro. Always.
Processos à parte, pela amostra, verifiquei que, por esse país fora, deve haver milhares de pessoas por dia a pedir ou a renovar passaportes. O que significa que há muitos, mas mesmo muitos portugueses que estão a emigrar ou que não ouvem os conselhos do dr. Cavaco e passam férias bem longe da Caparica, da Figueira da Foz ou de Vila Moura. E que nem sequer se limitam a visitar a senhora Merkel ou monsieur Sarkozy, já que, para tal, só seria necessário o velhinho BI ou o novel cartão de cidadão.
A crise? Parece que em 2011 é que é.
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1 comments:
Eu vou outra vez para a Prainha:
"Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não..."
;-)
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