13.8.10

Paraskevidékatriafobia?


Só se escreve com copy/paste, como no caso do vulcão islandês, e a palavra significa, pura e simplesmente, fobia às sextas-feiras 13 [do grego Paraskeví (sexta-feira) e dekatreís (13)].

Apontam-se variadíssimas causas históricas para que a data sugira azar ou sorte, geralmente de origem religiosa (Cristo morreu numa sexta-feira e havia 13 pessoas à mesa na Última Ceia, por exemplo), e há também quem considere que 12 é um número tão perfeito (12 meses no ano, 12 signos no Zodíaco, 12 horas nos relógios) que 13 só pode ser «impuro».

Mas a realidade aí está para demonstrar que a data funciona. Hoje, haverá certamente mais apostadores no Euromilhões (em França, regista-se um acréscimo de 25% em todo o tipo de jogos) e, por outro lado, continua a não existir fila 13 em muitos aviões e é prática corrente que os hotéis não tenham 13º andar nem quartos com o número em questão.

E eu, que devia ter viajado hoje para Moscovo, e apanhar depois o Transiberiano, talvez tenha tido sorte com o cancelamento russo porque leio que os fogos, embora mais reduzidos agora em número, se aproximam da tal central nuclear (Sarov), de que já falei há alguns dias e que fica mesmo muito perto da primeira etapa que faria no comboio.


Ter ido talvez fosse desafiar o destino para além do razoável e desrespeitar a dita cuja paraskevidékatriafobia…

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