«In my lifetime, we've gone from Eisenhower to George W. Bush. We've gone from John F. Kennedy to Al Gore. If this is evolution, I believe that in twelve years, we'll be voting for plants.»
"In my lifetime, we've also gone from Pieter Botha to Nelson Mandela. We've gone from Richard Nixon to Barack Obama... Let's avoid concluding that the sea is going away for good when we watch the tide go down." (Manuel Vilarinho Pires) ;-)
...e eu concedo-lhe toda a legitimidade para preferir esse ponto de vista.
Mas o que eu quis dizer foi que se nós quisermos fundamentar as nossas opiniões nos factos, e não usá-los meramente para as justificar, temos de perceber se eles são suficientemente significativos para isso. E se não forem, podemos à mesma mantê-las, mas atribuir-lhes um certo grau de dúvida por vezes enriquece-nos mais do que nos empobrece.
Completado este exercício de apelo à humildade colectiva, deixe-me puxar a brasa à minha sardinha: para quem tinha 12 anos no final dos anos 60 é INCRÍVEL os EUA terem hoje um presidente preto! Para não falar da África do Sul... E representam revoluções radicais muitíssimo mais profundas do que a diferença entre um Eisenhower (de que não me lembro...) e um George W. Bush (de que me lembro muito bem), ou entre um John F. Kennedy (que me parece tão generosamente sobreavaliado como em Portugal um Sá Carneiro, talvez pelo mesmo motivo de ter sido assassinado) e um Al Gore (que nem sequer foi presidente...).
3 comments:
"In my lifetime, we've also gone from Pieter Botha to Nelson Mandela. We've gone from Richard Nixon to Barack Obama... Let's avoid concluding that the sea is going away for good when we watch the tide go down." (Manuel Vilarinho Pires)
;-)
Pontos de vista, manuel, pontos de vista... Eu cá continuo com as plantas.
joana, obrigada pelo link (e hoje vão dois!)
...e eu concedo-lhe toda a legitimidade para preferir esse ponto de vista.
Mas o que eu quis dizer foi que se nós quisermos fundamentar as nossas opiniões nos factos, e não usá-los meramente para as justificar, temos de perceber se eles são suficientemente significativos para isso.
E se não forem, podemos à mesma mantê-las, mas atribuir-lhes um certo grau de dúvida por vezes enriquece-nos mais do que nos empobrece.
Completado este exercício de apelo à humildade colectiva, deixe-me puxar a brasa à minha sardinha: para quem tinha 12 anos no final dos anos 60 é INCRÍVEL os EUA terem hoje um presidente preto! Para não falar da África do Sul...
E representam revoluções radicais muitíssimo mais profundas do que a diferença entre um Eisenhower (de que não me lembro...) e um George W. Bush (de que me lembro muito bem), ou entre um John F. Kennedy (que me parece tão generosamente sobreavaliado como em Portugal um Sá Carneiro, talvez pelo mesmo motivo de ter sido assassinado) e um Al Gore (que nem sequer foi presidente...).
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