Cohn-Bendit, em entrevista a propósito da «berlusconização» de Sarlozy e das reacções à expulsão e dos ciganos:
«Cela peut-il dégénérer en crise grave comme en mai 68?
En 68, au bout de la révolte, il y avait de l’espoir. L’horizon était dégagé. Aujourd’hui, il y a un sentiment de ras-le-bol, mais aussi beaucoup de désespoir. Ce cocktail peut durcir les mouvements. Mais peut-il mener à une grève générale d’où émergerait l’envie d’une autre société? Je ne dis ni oui ni non. Mais cela paraît plus difficile…»
Muito, muito mais difícil…
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4 comments:
Bom texto e certeira oportunidade, cara Joana Lopes. O Dany , agora mais realista do que ninguém, procura imagem de Estado. Coisas certas diz. Nós já aqui o lembrámos- pela pena de Cécile Duflot- que Sarkozy é capaz de tudo para se fazer reeleger...Até acariciar o eleitorado xenófobo da família Le Pen. Eu já o disse noutro Blogue: Há cerca de 300 acampamentos ilegais de " rom´s" em França, segundo revelou o C. Enchainé na sua última edição. O Berlusconi faz razzias nos acampamentos e o Sarkozy imita-o, e faz pontes aéreas para a Roménia e a Bulgária! Salut! Niet
Já agora, que sociedade seria essa? Em que moldes se organizaria e como se relacionaria com o resto do mundo? Cohn-Bendit tem alguma ideia ou limita-se a achar que o importante é destruir o que há (por muitos problemas que efectivamente tenha) e depois logo se vê?
JAA: A revolta e a revolução são impensáveis, como um trovão, o que não quer dizer que não processem um novo discurso e uma nova linguagem total, mas fragmentária e sem centro. Niet
Ah. Era o que eu pensava.
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