Nada tenho quanto a diferenças de sotaques, mas não sei por que mistério, histórico ou anatómico, as gentes do Porto têm tanta dificuldade em distinguir o presente do indicativo do respectivo pretérito perfeito, e usam quase sempre o primeiro, mesmo quando se referem a actos passados.
Se me é relativamente indiferente saber se alguém me está a querer dizer que almoça todos os dias com a família no restaurante x, ou se só fez nesse dia («almoçamos» em vez de «almoçámos»), já me interessa um pouco mais saber se o dr. Teixeira dos Santos e seus muchachos já pensaram ou ainda estão a pensar, já avaliaram ou ainda estão a avaliar, etc., etc. etc.
Ou talvez seja melhor eu ficar na dúvida, sei lá…
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3 comments:
Olá: O JM Correia Pinto ( in Politeia- Blogue) tem uma sublime análise sobre a prática política de Teixeira dos Santos, o pior Ministro das Finanças dos "27" europeus, segundo o F. Times. De qualquer modo, o Porto tinha o Rui Veloso e tem o Daniel Bessa, o que é enorme e prestigiante. Bom vento. Niet
Este sotaque tem os ombros largos!
:))))
De acordo, mdsol :-)
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