Depois de uma noite de expectativas com desfecho absolutamente previsível, e quando vamos assistir agora a infindáveis jogos de espelhos de que todos vão querer sair o menos distorcidos que for possível, sabemos de antemão que nada de substancial será alterado e que continua infelizmente válida «A tragédia desejada» de que fala Rui Tavares:
«É estranho dizê-lo, mas se o orçamento (previsto) fosse apenas injusto, nós já nem daríamos por isso. O nosso país é injusto há muito tempo; nos últimos anos só pontualmente e parcialmente contrariou essa tendência.
Mas é preciso dizer que este orçamento não é só injusto; é errado.
É perturbante pensá-lo, mas se este orçamento fosse apenas errado talvez nos limitássemos a encolher os ombros. Este país tem vivido com mais políticas erradas do que certas. E por vezes o errado é a única coisa que existe.
Mas é preciso insistir que este orçamento não é só errado; é trágico.»
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