Não sei se por estar em férias longínquas, ou anestesiada por cenários de uma beleza esmagadora, a verdade é que ainda não consegui interessar-me a sério por essa revelação estrondosa de histórias cruzadas de americanos, diplomatas e novas espionagens.
Mas, bem pelo contrário, tive um sobressalto ao ler que os deputados da minha nação querem salvar o planeta reduzindo a utilização de sacos de plástico, pela aplicação de um desconto «de valor não inferior a 0,05 € por cada 5,00 € de compras», a quem prescindir desses terríficos objectos. Causa importante, sem dúvida, mas chegou-me, aí de tão longe, o som da orquestra do Titanic.
Fecho parêntesis e regresso ao que interessa. Estou em Puerto Varas – a Cidade das Rosas -, uma estação balnear no Lago Llanquihue, fundada por colonos alemães em meados do século XIX. Cheguei de barco, através do belíssimo Lago de Todos os Santos, e aqui terminarei a minha peregrinação por esta região dos Andes, absolutamente inesquecível!
De Bariloche até cá, foram cinco dias sempre por lagos dos mais variados tons de azul e de verde, montanhas com e sem neve, vulcões magníficos (e sossegados…), uma extraordinária vegetação. Sem esquecer a excelente vertente gastronómica (e vinícola…) e toda uma série de propostas de actividades. Mas não, não cheguei a fazer cnopy…
Amanhã, rumo a Norte para a penúltima etapa: Atacama. A expectativa é grande.
(P.S. - Poupem nos sacos de plástico, por favor: o FMI ficará bem impressionado!)
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3 comments:
ahahahah,
"poupem os sacos de plástico..." exactamente!
continuação de óptima viagem, Joana!
Sim, Joana Lopes, goze o Chile e esses ares puros e fortes, quando voltar talvez se possa juntar a mim na grande interrogação que sempre lanço quando me vêm falar dos sacos de plásticos: Então as garrafas e garrafões de água de plástico que, só em Portugal, devem representar em volume uma Serra da Estrela ?.
Exacto, Vítor Dias. Aliás, os sacos de supermercado evitam, no meu caso, a compra de outros sacos para o lixo...
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