«Uma epidemia abateu-se sobre um bairro, ameaçando sobretudo as casas periféricas, mais frágeis. Apesar de a vida do bairro ser gerida entre as famílias, segundo processos democráticos por todos estabelecidos, os moradores das casas do centro, mais poderosos, entenderam ordenar aos moradores da periferia o que deviam fazer para evitar (ou curar) a epidemia. Num claro abuso de poder face às regras vigentes, não se limitaram portanto a dizer que era preciso estancá-la, acrescentando como o deviam fazer. E a todo o momento lembravam os restantes moradores que o incumprimento das suas orientações clínicas poderia acarretar, em última instância, a expulsão da comunidade.»
Continua aqui.
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