… mas é para isto que nos empurram: O êxodo grego para a Austrália.
«Num cenário que faz lembrar a grande corrida ao ouro na viragem do século XX, esta gente viaja até à outra ponta do mundo à procura de uma vida melhor. Ao contrário dos antigos compatriotas, a notoriedade destes novos emigrantes é visível atendendo aos seus diplomas, ganhos à custa de muito esforço em áreas bastante difíceis. "Andaram todos na universidade, engenheiros, arquitectos, mecânicos, professores, bancários, dispostos a fazer qualquer trabalho", afirma Bill Papastergiades, presidente jurista da comunidade. "É um desespero. Estamos todos aterrorizados. Geralmente, chegam apenas com um saco. As histórias que contam são desoladoras e cada avião traz mais", confessou ao Guardian, em entrevista telefónica. (…)
Prevê-se que duas gerações se percam como resultado da grande crise económica grega. A nova diáspora, segundo os especialistas, vai quase de certeza abranger gente mais nova, com boa formação e multilingue, mas incapaz de sobreviver mais tempo num país com uma economia em queda livre, em parte devido às fortes medidas de austeridade que a Grécia foi forçada a aplicar em troca de ajuda.»
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1 comments:
Os gregos sempre emigraram, já Ulisses o fazia.
Mas quando os gregos forem para a Austrrália já encontram lá os portugueses.
Penso que são os gregos um pouco atrazados em relação a nós.
Os nossos que lá estão não eram universitários?
Mas isso foi apenas uma pequeníssima desvantagem, porque a única prioridade que o consulado Australiano propunha, era que fossem casais novos com filhos pequenos.
Foi há 36 anos, uma «caça» aos retornados de Angola e Moçambique pela Austrália, numa altura em que Mário Soares sugeria que essa gente fosse para a Nicarágua.
Uns milhares preferiram ir «colonizar» os aborígenes australianos.
Cumprimentos
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