Num longo relatório agora publicado, Guantánamo: A Decade of Damage to Human Rights, «a Amnistia Internacional alerta uma vez mais para o tratamento à margem da lei de que são vitimas os detidos em Guantánamo e relembra os motivos por que o centro constitui um verdadeiro ataque aos Direitos Humanos.»
Em 22 de Janeiro de 2009, Obama assinou um decreto segundo o qual «o centro de detenção de Guantánamo objecto desta ordem será fechado o mais rápido possível e, no mais tardar, no prazo de um ano a partir da data da ordem». Actualmente, ainda lá se encontram 171 pessoas, entre as quais 12 que foram «estrear» o campo – uma condenada a prisão perpétua, 11 sem terem sido objecto de qualquer acusação.
Ironia do destino (ou talvez não…): o Público.es lembra hoje que «una de las paradojas en las causas por Guantánamo es que quien inició la investigación por lo allí sucedido fue el juez Baltasar Garzón, ahora pendiente de condena por investigar los crímenes del franquismo:»
Assim vai, tristemente, este nosso Ocidente. Sem que se oiçam os clamores dos (justissimamente) indignados com todas as Coreias do Norte deste mundo.
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