Álvaro Cunhal, Carlos Costa, Francisco Martins Rodrigues, Francisco Miguel, Guilherme da Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro Soares e Rogério de Carvalho fugiram da Fortaleza de Peniche em 3 de Janeiro de 1960, numa iniciativa absolutamente espectacular.
«Mesmo que, por qualquer motivo, a fuga tivesse sido abortada na sua segunda fase – o trajecto para os esconderijos na zona de Lisboa -, nem por isso deixaria de poder ser considerada um enorme sucesso político para o PCP e um momento alto contra o regime de Salazar. Poucas fugas de carácter político se lhe podem comparar, mesmo incluindo as mais célebres fugas ocorridas durante a II Guerra Mundial. Na história do movimento comunista, é um acontecimento ímpar.»
José Pacheco Pereira, Álvaro Cunhal. Uma Biografia Política. O Prisioneiro (1949-1960), volume 3, p.724.P.S. – Desenho de Margarida Tengarrinha, onde pode ser visto o percurso da fuga.
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6 comments:
Joana, tu não falhas uma efeméride!
Vou tentar levar para o facebook,e como eu sou muito ignorante nos "procedimentos" vamos ver se lá chega...Obrigada. Bjo
Lena Pato
Lena, para levares para o Facebook, a melhor maneira (neste momento a única simples), é clicares no «f», ícone do Facebok, aqui por baixo deste post.
"Joana, tu não falhas uma efeméride!"
:)(aprendo muito neste sítio)
Não sabia do detalhe de se preocuparem que o polícia não morresse.
Realmente, Humanidade é uma coisa que muita gente nem vislumbra o que possa ser!
Joana: porque das fugas de empresas e lucros há que sobeje, bem que devemos lembrar a verticalidade das acções!
Pudessem os jornalistas ser UNICAMENTE equidistantes e correctos nas suas notícias...
Partilhei.
Um abraço
B.
Falta aqui a história do polícia José Alves.
O que proporcionou a fuga por umas centenas de contos e se suicidou de stress na Checoslováquia.
Há um relato mais dilatado que este.
Mas este está simples mas elucidativo.
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