O projecto Es.Col.A no Alto da Fontinha (Porto) está a ser despejado neste momento pela polícia.
Apelamos a todos os que estejam perto da Fontinha para apoiar a resistência.
Apelamos a todos os outros para enviar e-mails de protesto para presidente@cm-porto.pt
A Câmara Municipal do Porto, ao não ter cumprido com o acordado, está a tentar matar algo que reabilita a zona do centro do Porto e que tem o apoio da população.
O Es.Col.A não será nunca despejado, porque não se pode despejar uma ideia.
(#Portugal Uncut)
P.S. – 10:20: «A polícia está a cercar o quarteirão do Alto da Fontinha, no Porto, numa operação para desalojar os activistas do movimento Es.Col.A.. Esta manhã, população e ativistas envolveram-se em confrontos com as forças de segurança e um jovem de 20 anos foi atingido por um taser da polícia, soube o JN no local.
Toda a zona da Fontinha, no Porto está cercada pela polícia, que iniciou a operação de despejo da antigo escola primária do Alto da Fontinha, cerca das 10 horas.
Assim que chegaram ao local para proceder ao despejo da escola, a população saiu em defesa dos ativistas, envolvendo-se em confrontos com os agentes do corpo de intervenção. "Houve confrontos entre a população local e as forças de segurança", explicou Nádia Leal, uma moradora, ao JN.
Um jovem de 20 anos foi atingido por um taser da polícia, soube o JN. E, segundo a página do Facebook do movimento Artigo 21.º, "há, pelo menos, duas detenções até ao momento".
"Estão aqui 20 carrinhas da polícia, vários carros e um cordão policial. O bairro está todo cercado. O despejo está a ser feito de forma violenta: uma moradora disse-me que estavam a bater nas pessoas", afirmou Ana Afonso, do coletivo Es.Col.A, que está do lado de fora do cordão policial e ainda não conseguiu contactar os membros do coletivo que se encontravam no interior do edifício.»
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