Excertos de um possível discurso:
«Tudo o que queremos é um pouco de" espaço para respirar "para reactivar a economia rapidamente e aumentar a receita do Estado. Mais tempo não significa automaticamente mais dinheiro , mantemos os nossos compromissos e estamos a cumprir as nossas exigências.»
«Precisamos de sair deste estado psicológico negativo, que funciona a como um buraco negro, estamos a fazer progressos nas reformas estruturais e privatizações. Não é justo que alguns, na Europa, queiram empurrar-nos de novo para o buraco.»
Uma possível saída do euro «significaria pelo menos mais cinco anos de recessão e de desemprego na casa dos 40 por cento. Um pesadelo: colapso económico, agitação social e uma crise sem precedentes da democracia.» «Que sociedade, que democracia poderia sobreviver? Acabaríamos como a República de Weimar.»
Impossível? Não. Falso? Sim: trata-se de frases tiradas da primeira parte de uma entrevista que o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, deu ao jornal alemão BILD ZEITUNG, horas antes da reunião que terá hoje, em Atenas, com Jean-Claude Juncker, e em vésperas de encontros cruciais, para o futuro do seu país, com Angela Merkel e com François Hollande.
Ainda nos lembramos dos discursos do mesmo Antonis Samaras durante a recente campanha eleitoral? Amarga vitória para ele, triste derrota para o povo grego.
(Fonte)
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