«A promessa do primeiro-ministro, na Festa do Pontal, anunciando para 2013 a "inversão da atividade económica em Portugal" viola as regras do jogo da aposta média, para entrar no equívoco terreno da fé. Com os indicadores económicos nacionais a declinaram precipitadamente, a Espanha aflita aqui ao lado, e o clímax da tragédia grega anunciado para breve, a promessa do PM está mais próxima do paradoxo teológico de Tertuliano ("creio porque é absurdo"/ credo quia absurdum est) do que da boa navegação que se exige às políticas públicas.»
P.S. ─ Alguém já encontrou elogios a este discurso, vindos de quem não pertença ao chamado «arco da governação»? E mesmo desse... Por mais que tente, não me recordo de nada assim.
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