Em 1923, 100.000 soldados belgas e franceses entraram pela Alemanha dentro, obrigando-a a pagar dívidas em géneros, depois de uma guerra que iniciou e que perdeu. A situação de Portugal é diferente em 2012: os portugueses «pagam o erro de ter acreditado que a União Económica e Monetária seria um projecto de solidariedade política e não uma organização de prestamistas capazes de utilizar o terror social como técnica de cobrança contra os membros devedores».
Outra diferença: quem governava a República de Weimar mobilizou os seus governados contra as tropas de ocupação. Por cá, em 2012, «reina o colaboracionismo, em duas versões: a entusiástica, de Passos Coelho ("ir para além da troika"), ou a variante fatalista, de Gaspar ("não há margem de manobra").»
Segundo Viriato Soromenho-Marques.
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1 comments:
Certeiro artigo de V.S. Marques. Será preciso muito esforço e paciência para mandar borda fora os colaboracionistas, ou abanar os resignados...
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