Segundo dois economistas de universidades belgas, citados hoje por Jorge Nascimento Rodrigues no Expresso online, a Alemanha deve assumir os riscos dos erros que cometeu, na medida em que «os bancos alemães emprestaram montantes enormes aos países periféricos sem terem realizado uma análise de crédito adequada».
Este mecanismo criou «a ilusão de que não havia risco envolvido» quando, de facto, este crescia de ano para ano – sobretudo entre 2011 e 2007.
Hoje, os mesmos falam de uma possível desintegração da zona euro como «se a pertença dos "periféricos" fosse uma fralda descartável». Mas se alguns destes países entrarem em bancarrota, o sistema bancário alemão terá de ser resgatado pelo governo de Berlim.
A Alemanha podia ter evitado esta trajectória «reduzindo os seus excedentes», mas continua a recusar fazê-lo.
Na íntegra aqui.
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Link para o artigo de De Greauwe e Li (em inglês)
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