Como bom dirigente socialista que é, abstenção é prática habitual na sua zona de conforto quotidiana. Está com os seus.
Isto não significa que não concorde com parte das críticas que JP faz à CGTP quanto ao modo como esta central sindical liderou o processo de anúncio da greve do próximo dia 14 (business as usual, infelizmente....) Mas o actual momento é suficientemente grave para que todos os esforços tivessem sido feitos, por ambas as partes, para que a UGT também aderisse. E tudo leva a crer que não terá sido o caso.
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5 comments:
Olá Joana,
Como sou socialista abstenho-me de comentar o "toque" sobre a sua frase ... abstenção, zona conforto (e tal...)
Mas gostava de deixar aqui uma nota sobre a perplexidade que me causa o grevista João Proença. Ele vai fazer greve a quê (greve é não ir trabalhar, não é?) Ele trabalha, para além do seu trabalho sindical?
Faz o quê? Aonde?
Irá fazer greve como dirigente da UGT?
Perplexo fico...
Esta atitude revela o quê?!
Adere à greve como trabalhador por convicção ou por obediência?! Já que pelos vistos como dirigente sindical não a apoia, está num estado de contradição interna.
Esta gente não tem autocrítica?!
Luís, pensei mais ou menos o mesmo: greve a quê? Julgo que só é dirigente sindical... Desconta um dia de salário e pronto.
Fenix, Nem penso que se trate de autocrítica ou de falta dela. Acha que deve «obedecer» ao seu sindicato que não lhe «obedece» como dirigente sindical. Que grande dilema!
ahahahah!! Que país de faz de conta!! Credo! :)) ahahah!!
Este seu blogue é uma delícia!
Obrigada. :)
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