Excerto da crónica de José Vítor Malheiros, no Público de hoje (sem link).
«Não acha a maioria dos contribuintes que quem tem dívidas deve pagá-las depressa que se faz tarde e que as boas contas fazem os bons amigos? Não acha a maioria dos portugueses que viveu acima das suas possibilidades que a melhor maneira de ser feliz é pagar juros à troika? Não acha a maior parte dos votantes que o Estado gasta de mais e que devia gastar menos e que se deve cortar na despesa e nas funções sociais do Estado em vez de subir os impostos? Não está a maioria dos votantes de acordo com o memorando da troika? Não vai a maioria dos eleitores nas próximas eleições votar no Pedro Passos Seguro em vez de no António José Coelho ou vice-versa? Não sobe o PP de Paulo Portas nas intenções de voto só porque ele diz que se lhe perguntarem se discordou, discordou, e se lhe perguntarem se fez, fez, e se disse, disse? Quantos anos vão passar antes de percebermos que aquilo que estamos a viver é uma morte lenta e sem dignidade?»
(Imagem da página «A Portugueza» no Facebook)
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1 comments:
é preciso que outros partidos mostrem sem demagogia um programa de governo que seja legível sob o ponto de vista político,económico e social e seja protagonizado por pessoas credíveis ,com histórico pessoal que não suscite mais dúvidas do que certezas.
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