Na passada quinta-feira, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebeu, a seu pedido, uma delegação dos promotores da Petição Pelo aumento do Salário Mínimo Nacional - Uma questão de justiça e de direitos humanos, que foi lançada à subscrição pública a 14 de Janeiro e que recolheu, até hoje, cerca de 6.540 assinaturas.
Integrei essa delegação, juntamente com Manuela Silva, José Manuel Pureza, José Soeiro e Sandra Araújo.
Na reunião, que durou mais de uma hora, tanto Assunção Esteves como o presidente da Comissão de Segurança Social e Trabalho, José Manuel Canavarro, também presente, salientaram a pertinência do tema e mostraram sensibilidade em relação aos argumentos apresentados. Segundo declarações de José Soeiro à imprensa, ambos «disseram que iam tratar com muita atenção esta petição, não apenas fazendo-a seguir os trâmites normais, como tentando dar destaque ao debate que se seguirá e que acontecerá em sede de comissão».
(Mais detalhes aqui.)
No fim, Manuela Silva resumiu, para os órgãos de comunicação social, os valores que estão em causa:
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3 comments:
O salário minímo simplesmente atira para o desemprego aqueles que têm pouca produtividade (com menos habilitações e experiência). Ele em nenhuma medida aumenta o salário de quem quer que seja, bem pelo contrário. Se o empregador não aceitar um determinado salário ao empregado, não é por o governo vir dizer que o salário tem de ser mais alto que o empregador vai aceitar. Ele simplesmente nem oferece o emprego (o desempregado nem fica a saber da proposta). O salário minímo devia ser abolido. É mais uma das medidas com excelentes intenções, mas com consequências terríveis. Enfim, a economia está cheia delas.
Estive a comentar para nada. No final do comentário coloquei 'publicar', direccionou para o google, e lá se foi o comentário. Passe bem..
Claro que o seu comentário não foi para parte nenhuma, a não ser para onde devia ir: ficou à espera de moderação.
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