11.4.13

Gaspar, o louco



A persona Vítor Gaspar e o seu modo de agir, para além de absolutamente sinistros, tornaram-se a tal ponto insólitos que os comentadores recorrem cada vez mais a comparações e imagens inesperadas para tentarem caracterizá-los. Não conseguem fazer-nos sorrir porque o que está em causa é demasiado grave e nocivo, mas ajudam-nos a compreender a criatura e as suas criações.

«O Homem de Gelo, herói da Banda Desenhada, começou por sentir frio num dia muito quente. Refugiou-se na garagem e esta ficou cheia de neve. Descobriu os seus poderes: podia criar rajadas congelantes, espinhos de gelo que surgem do nada e solidificar a água. (...)
Mais modestamente, o nosso Homem de Gelo, Vítor Gaspar, só quer congelar o Estado. E, a partir daí, congelar o país. Poderá valer-lhe um Nobel qualquer, ou mesmo um lugar no BCE ou no FMI, mas pelo caminho transforma Portugal num inóspito Pólo Norte. (...)
Gaspar pode ter a tentação de querer transformar os portugueses em morsas ou pinguins, mas deveria primeiro ter bom senso. (...) Se não há dinheiro, deve explicar isso aos portugueses. E não transformar as palavras em gelo e as explicações num frigorífico.» 
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«O ministro Vítor Gaspar pertence a uma categoria curiosa de criaturas, que qualquer ministério ou grande empresa deve guardar, cuidadosamente, num gabinete de estudos. (...) Num gabinete de estudos, uma pessoa como Gaspar ajuda a estabelecer limites, a afastar hipóteses, a calibrar escalas. Serve como os canários nas minas, para avisar da proximidade de gases tóxicos.(...) O grande problema é que, com este governo, Gaspar saiu da zona de segurança e ameaça transformar Portugal num campo de teste para armas de destruição maciça.»  
Viriato Soromenho-Marques

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