Depois, logo veremos se este encontro terá tido alguma importância para o resto das nossas vidas, sendo certo que não será inócuo para o futuro político de Passos Coelho e de Seguro.
Não é preciso ser-se analista especializado, e ainda menos astrólogo, para prever que, num dos cenários mais prováveis, o governo dirá que inclui no pacote umas medidazinhas para o crescimento, de modo a que o PS salve a face e Seguro não saia humilhado. A Europa e a troika aplaudirão o nosso consenso ajuizado e Cavaco verá com mais calma as maravilhas de Cartagena das Índias.
Mas há sempre a hipótese de sermos surpreendidos...
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Resposta do PS à carta enviada ontem pelo primeiro-ministro:
PS - Comunicado do Gabinete de António José Seguro
O diálogo político e institucional é uma das marcas identitárias do PS à qual permaneceremos fiéis e da qual não nos afastamos. Se o Primeiro-Ministro convida, formalmente, o PS para uma reunião, o PS não a recusa.
É esta conduta que temos adotado no relacionamento com o senhor Presidente da República, com o Governo, com os partidos políticos e com os parceiros sociais.
As posições do Partido Socialista sobre todos os pontos referidos na carta do Primeiro Ministro são há muito do conhecimento dos portugueses.
A posição do Partido Socialista é clara. O PS defende a renegociação das condições de ajustamento, uma trajectória credível de consolidação das contas públicas, o fim da política de austeridade para travar a espiral recessiva e preservar o emprego, a adoção de uma agenda para o crescimento e emprego e a defesa firme dos interesses de Portugal na União Europeia.
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