Charles Aznavour − ou, mais exactamente, Shahnour Vaghinagh Aznavourian (Շահնուր Վաղինակ Ազնավուրյան) − nasceu em Paris e é francês, de antepassados arménios embora o seu pai tenha nascido em Akhaltsikhe, no Sul da Geórgia.
Para a Arménia terá sempre a nacionalidade dos seus pais emigrantes e é um ícone nacional, não só pelo êxito como cantor, mas também e talvez sobretudo, pela sua acção após o terramoto de 1988. Percorreu o país pouco depois, criou uma Fundação específica para o efeito, que reuniu mais de 150 milhões de dólares, tem estátuas por todo a parte (vi algumas quando lá estive há um ano) e o governo doou-lhe uma casa em Gyumri, a cidade mais arrasada em 1988, onde funciona agora a referida fundação. Os arménios não esquecem.
Para nós, sobretudo os que crescemos a ouvir sempre e sempre as suas magníficas canções, o seu aniversário é uma prenda que nem a crise consegue roubar-nos.
Duas das minhas preferências:
E a espantosa oportunidade de comparar «La Bohème» interpretada quando foi lançada (1966) e 47 anos depois, há meia dúzia de dias, em S. Paulo (16/5/2013):
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2 comments:
Boa noite Joana,
e obrigado por recordar este extraordinário artista e personagem.
e a actuação em S. Paulo com 89 anos (!!) prova-o bem.
Cumprimentos
Olá, António,
Obrigada e um abraço.
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