Só falta vê-los gritar: «FMI fora daqui!».
«Os políticos portugueses tornaram-se, por momentos, adeptos da unicidade sindical. Todos querem erradicar o FMI, como se ele fosse uma mistura de sarampo, tosse convulsa e dengue.
«Os políticos portugueses tornaram-se, por momentos, adeptos da unicidade sindical. Todos querem erradicar o FMI, como se ele fosse uma mistura de sarampo, tosse convulsa e dengue.
Nos seus melhores momentos o FMI é só a mistura de duas dessas doenças. Nos piores é o cordato coveiro que paga o funeral de muitas sociedades. O certo é que o FMI não nasce e surge por obra e graça divina. Aparece como um zombie porque o chamam. No caso português a sua cavalaria só veio conquistar esta última fronteira porque os políticos portugueses e europeus mostraram, mais uma vez, uma incompetência total para resolver os problemas reais que tinham entre mãos. (...)
Agora, para os políticos portugueses, o FMI é o bombo da festa. Como se eles fossem vitimas inocentes desta austeridade sem senso que está a destruir a economia, a criar um desemprego intolerável e uma emigração devastadora. O FMI ajudou a estilhaçar a sociedade portuguesa. Mas a sua culpa não morre solteira.»
(O link pode só funcionar mais tarde.)
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