Quem tiver certezas quanto ao que pode e deve ser feito para estancar a tragédia na Síria que levante o braço. Não é o meu caso, só tenho dúvidas. Mas é com a maior das apreensões que leio que «Obama dá os últimos passos para uma intervenção militar», com o apoio de uns tantos países europeus e alguns árabes e da Turquia. Sem o apoio da ONU, já que a Rússia usou o direito de veto no Conselho de Segurança.
«Como qualquer acção bélica, este ataque contra um dos países mais importantes do mundo árabe abriria inúmeras incertezas políticas e militares. Mas Obama parece preferir este risco à opção de armar decisivamente os rebeldes, o que não enviaria a Assad uma mensagem tão forte sobre a firmeza da comunidade internacional e, ao mesmo tempo, daria à oposição síria um poder que não se quer conceder-lhe.»
São raciocínios deste tipo, bem presentes na nossa memória recente, que me apavoram: as histórias nunca correm como previsto e geralmente têm acabado mal.
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