«Portugal é hoje palco de um jogo de bilhar amoral. Nele, a União Europeia segura um taco (o Governo de Passos Coelho) e com a bola do dinheiro consegue uma carambola: toca nos portugueses, representados pelas duas outras bolas, e continua a jogar sozinha.
É um jogo sinistro e que revela aquilo que a União Europeia deseja para Portugal: que sejamos um protectorado semelhante ao que foi Cantão até há pouco tempo ou que ainda é o Bangladesh. (...)
No fundo do túnel, a UE promete-nos o Inferno. E em tudo isto o Governo serve de "compère". Com esta austeridade como se voltará ao crescimento para a dívida ser sustentável? Só com os portugueses todos ao nível do limite mínimo de sobrevivência? É para isto, para este "não futuro", que queremos estar na União Europeia?»
Fernando Sobral
(O link pode só funcionar mais tarde)
.
2 comments:
eles nao percebem que a austeridade é uma bola de neve imparável que ao invés de solucionar a crise como eles dizem só a piora. os portugueses estão de mal a pior, a sobrevivencia desde e de todos os paises consiste no movimento de dinheiro, mas se não há dinheiro no bolso do povo como pode existir movimento de riqueza? não há! por isso estamos como estamos!
http://adoninhafedorenta.blogspot.pt/
Pois. Há muito que se percebeu que «de momento» a ÚNICA coisa que interessa a essa gente né tempo. Ter tempo para.
Se entretanto ganharem mais dinheiro, comprarem umas empresas
baratas, é evidente que é de aproveitar até porque os dois melhores negócios ainda não estão completamente garantidos: o ensino e a saúde.
Isto agora é um entretem para ir esticando a corda. Quando a corda estiver devidamente lançada depois é só apertar.
Mas os portugueses preferem discutir se é assim ou assim e porque virgula toma lá dois pontos.
Coitados, tão espertos, tão cultos, tão inteligentes, tão capazes que são -- e isto que vai ser manteiga.
Enviar um comentário