26.9.13

Pensões: se Maomé não vai à montanha...



Se funcionários públicos, reformados, pensionistas e as organizações que os representam não desistirem de lutar, se o Tribunal Constitucional continuar, teimosamente, a cumprir o seu dever, se a rua voltar a mostrar em breve um novo cartão vermelho ao governo, então a coligação sólida que nos governa já tem na manga o legado que Vítor Gaspar lhe deixou na hora da despedida: a possibilidade de usar o fundo da reserva das pensões para investir na dívida portuguesa.


Claro que a pensões ficarão quase totalmente expostas à volatilidade das obrigações portuguesas, mas who cares? Por enquanto, ainda se ouvem os acordes de My heart will go on.
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1 comments:

septuagenário disse...

Mas esses milhões existem mesmo? Quem acredita?

Não estará lá no fundo do fundo apenas um papelinho chamado VALE?

Andamos a enganar-nos uns aos outros a pensar que enganamos os credores.