Axum, no Norte da Etiópia, é um paraíso para os arqueólogos, tantos são os rastos de civilizações antiquíssimas já descobertos e os muitos que há ainda por explorar.
Conta a lenda que um filho de Noé, pai de todos os povos de pele castanha, era avô de Etiopos que foi enterrado em Axum e deu o nome a todos os habitantes do país. Seja como for, sabe-se hoje que as origens da civilização etíope remontam o século X a.c.
Poderia descrever túmulos e obeliscos (ficam apenas fotos), falar da «verdadeira» Arca da Aliança que os etíopes reivindicam ter aqui em Axum, mas falta-me tempo e limito-me a referir a rainha de Saba que, segundo as crónicas, teria regressado de uma viagem a Jerusalém grávida de um filho do rei Salomão, criança essa que viria a ser o célebre rei Menelik, fundador da dinastia Salomónica que perduraria na Etiópia até ao século XX e viria a ter, como último representante, o imperador Haile Selassie (tio avô ndo nosso «troiqueiro»).
As ruínas do palácio da rainha de Saba não são mais do que isso mesmo – ruínas –, mas chegam para dar uma ideia do que se terá vivido entre aquelas muitas paredes.
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