Sim, Jean-Luc Godard faz hoje 83 anos. Esse grande senhor do cinema desde há mais de meio século, da «Nouvelle Vague», dos «Cahiers du Cínéma», da época em que nos precipitávamos para salas de cinema hoje fechadas desde que um novo filme chegava a Portugal ou, mesmo antes disso, quando assistíamos a duas ou três sessões por dia num qualquer pequeno cinema do Quartier Latin em Paris, é mais do que octogenário.
Tenho bem presente a sua primeira longa metragem – À bout de souffle -, vista na única sala então existente em Lovaina, e como de lá saí também... à bout de souffle. Outras se seguiram, das quais guardo num «cofre» muito especial La chinoise e, sobretudo, para sempre, forever, Pierrot le fou.
Com duas notas inesquecíveis deste último filme: uma canção e uma frase que ficou.
«Qu'est ce que je peux faire ? J'sais pas quoi faire ! Qu'est ce que je peux faire ? J'sais pas quoi faire ! Qu'est ce que je peux faire ? J'sais pas quoi faire!»
Tudo mais do que datado? É bem possível.
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