Clicar na imagem para ler este belo texto de Nicolau Santos, no caderno de Economia do Expresso de 8/2/2014.
«Mas sobretudo, senhor primeiro-ministro, não me conformo que me diga que tenho de me conformar com esta apagada e vil tristeza em que o senhor nos está a lançar.»
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4 comments:
Não percebo este texto. Coloca a causa dos nossos problemas na necessária racionalização dos gastos do Estado face à riqueza gerada pela economia e não no desperdício de recursos que ocorreu em Portugal nos últimos 20 anos.
«Necessária racionalização dos gastos do Estado»? E só há este modo desvairado e incompetente de o fazer?
Provavelmente, há outras formas de o fazer. Também não me conformo com desemprego, pensões baixas e pobreza. Os leitores de jornais como o Expresso e os eleitores agradecem que se lhes apresentem alternativas consistentes. Onde estão elas? Não estão, de certeza neste artigo de Nicolau Santos.
Há uma certa "cultura" nacional de referir o que está mal (embora algumas das frases do texto, mesmo assim, sejam completamente disparatadas) dando a entender que resolver estes problemas é fácil. Em relação ao desemprego, às vezes acho que alguns comentadores e políticos conhecem a localização secreta de um "botão mágico" de criação de emprego que existirá no ministério de economia.
E há uma certa cultura de dizer que não são apresentadas alternativas. Já sei que a renegociação da dívida não é uma alternativa sustentável, e provavelmente o facto do estado ter gasto quase 3% da despesa do estado em subvenções estatatais à mota engil, FPF, e tantas outras empresas em vez de canalizar parte deste dinheiro para o apoio à ciência, educação, saúde etc, também não são alternativas crediveis.. Enfim cada um vê o que quer.
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