«Enquanto a digressão mundial dos Rolling Stones não chega a Portugal temos de nos contentar com a "tournée" local de Durão Barroso, um "crooner" menor que um dia trocou Lisboa por Bruxelas.
Era um palco maior que o político português julgou à altura do que aspirava: ser o sucessor de Dean Martin ou, mais modestamente, de Tino Rossi. A sua mestre de voz, Angela Merkel, nunca lhe permitiu ser tenor. Durão, como todos os ídolos pop que perdem borbulhas e ganham rugas, terminou a sua carreira e procura agora lugar compatível. Ser Presidente da República parece-lhe ser um lugar atractivo, um Royal Albert Hall à sua medida.
Tem um calcanhar de Aquiles: os portugueses meteram na cabeça que ele fugiu para a sede da UE quando percebeu que todo o mundo fácil prometido ia rebentar. E que ele, em vez de actuar, deixou a bomba-relógio nas mãos de quem estava à volta. (...)
Durão vai-se auto-elogiando, enquanto diz que deveria haver uma grande coligação para eleger o PR e que a educação antes do 25 de Abril era mais sólida. Tudo visões cheias de bolor. E que revelam uma pequena e uma invisível ideia para Portugal. Durão Barroso merece uma ajuda. Igual à que ele dedicou aos portugueses em Bruxelas.»
Fernando Sobral, no Negócios.
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1 comments:
Ah! Mas Durão Barroso, na União Europeia, depois dos Açores e da ajuda ao amigo americano, ajudou portugueses: os do Grande Capital económico-financeiro. Que não deixarão de ajudá-lo, se nisso virem interesse. Há dúvidas ?
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