17.12.14

O que nos aconteceu?



Há dois anos, o governo recuou na decisão de aumentar a TSU por imposição da rua, na maior manifestação desde 1974. 

Agora, não há nenhuma vaga de fundo, pequena ou grande, para que o mesmo governo recue na decisão de privatizar a TAP nos termos em que decidiu fazê-lo – tem campo livre, a rua é dele. O que nos aconteceu? (E quem diz TAP, diz outro tema qualquer.) 
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4 comments:

a. fonseca disse...

tenho dúvidas se foi a rua q provocou o recuo da tsu. fiquei sempre com a ideia de q queriam era lixar-nos no irs q foi o q fizeram. a proposta da tsu era impossivel passar pois até os patrões estavam contra.
espero no entanto q os trabalhadores da tap tenham tomates e não desistam da greve. deviamos parar o paíss como na bélgica, país dos meninos q fazem xixi!
aqui não se parte uma montra, nada!
a minha tia tem 83 anos e diz q quando começarem a revolução q contem com ela...será q estão à espera q seja ela a começá-la? pq entre aquela assembleia cidadã, o livre, o be de 6 cabeças e o velho pcp q vive ainda nos anos 70, não sei queem nos irá salvar

luis reis disse...

Tive uma professora alemã, que dizia achar piada a um tipo de povo que frente a alguêm que lhe estenda a mão diz :" Olhe, tenha paciência!". É natural...

Francisco disse...

Pois, não percebo porque é que ainda não se convocou uma manif para o Aeroporto contra a privatização e de apoio à Greve... Espero que tal ainda venha a acontecer, sobretudo agora que este governo de falsos, inimigos do povo e vende pátrias decretou esta manobra da "requisição civil". Uma manobra tomada porque, nas palavras de Pires de Lima "O interesse público deve estar acima de interesses privados", por isso mesmo a TAP n deve ser privatizada. A hipocrisia desta escumalha que nos governa n tem limites.

septuagenário disse...

Tem povo que diz que as sobras do Império foi a TAP, Caborabassa e os Retornados.

Uma já foi, outros estão indo, falta a mais emblemática.

E de facto ter a TAP até parece mesmo um luxo algo desproporcionado.

Até precisa de um administrador brasileiro como o acordo ortográfico, também veio de lá.