«A proposta dos círculos uninominais tem uma contradição, um perigo e uma certeza.
A contradição: o programa propõe a imposição de uma quota de um terço de mulheres nos cargos de direcção das empresas cotadas em Bolsa (pg.122), mas dispõe-se a abdicar da quota de representação das mulheres no parlamento, uma lei que tem sido um sucesso. De facto, ao instituir os círculos uninominais (um candidato por partido por cada círculo, pg. 4), o PS impede que haja instrumento para determinar uma representação de candidatura paritária, total ou aproximadamente, entre homens e mulheres. Os partidos vão escolher o candidato que quiserem e está fora de causa que, se o PS de Vila Franca de Xira escolher um homem para candidato, se imponha ao PS de Alhandra que tenha que propor uma mulher. Nem a lei pode impor que, se houver um círculo de compensação, as mulheres tenham que encabeçar essa lista.»
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