Quem tem medo do euro mau?
«A questão, como tenho insistido, é mesmo a de saber de que é que têm medo e de que é que temos medo? Se há coisa que a Grécia revela espectacularmente, qualquer que seja o desenlace das chamadas negociações, é a verdadeira natureza da UE, em geral, e da Zona Euro, em particular, e o que estão condenados a fazer todos os que aceitam os seus termos: respectivamente, o mais poderoso mecanismo imperialista de conformação com o neoliberalismo e a austeridade permanente, dos superávites orçamentais aos cortes, com atrofiamento das forças produtivas, em especial das nações periféricas, e retrocesso nas relações sociais que aí estruturam a provisão de bens e de serviços. O europeísmo, ou seja, a crença de que a escala da UE é o espaço privilegiado de acção política destrói as esquerdas europeias.»
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