Em termos gerias, o que está em causa para as reuniões de hoje, 22 de Junho:
1. Metas orçamentais e impostos.
Os credores propuseram um conjunto de medidas (incluindo aumentos de IVA e eliminação da taxa mínima de 6%) que consideram compatíveis com um excedente orçamental primário (sem juros) de 1% do PIB este ano, 2% no próximo e 3,5% no seguinte. Os gregos começaram por sinalizar um acordo, mas acabaram por recusar as metas, contrapropondo 0,7% do PIB, 1,5% e 2,5% e opondo-se a alterações na taxa de IVA, preferindo uma taxa sobre grandes empresas e uma contribuição de solidariedade.
2. Cortes nas pensões.
As instituições e em particular o FMI entendem ser essencial um corte nas pensões. É uma questão orçamental de médio prazo, mas também de princípio – são, segundo o FMI, uma das áreas menos afectada pelos cortes dos últimos anos. O governo grego recusa, embora surjam sinais de que possa ceder no que diz respeito a reformas antecipadas.
3. Reestruturação da dívida.
Os gregos já não falam em reduções do stock de dívida, mas reclamam uma reestruturação que garanta um serviço da dívida condicional ao crescimento da economia. O FMI concorda que, para o plano ganhar credibilidade, é importante algum tipo de alívio. As instituições europeias desvalorizam.
(Daqui)
«A Europa está a fazer um braço-de-ferro com a Grécia por causa de menos de um quarto do que os portugueses estão a pagar com língua de palmo devido à falência fraudulenta do BPN?» (Nicolau Santos, no Expresso curto de hoje)
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