«Actualmente, as condições na Grécia são uma reminiscência das da Alemanha em 1933. Naturalmente, a União Europeia não precisa temer a ascensão de um Hitler grego, não só porque poderia facilmente esmagar um tal regime, mas também - e mais importante ainda - porque a democracia da Grécia se revelou incrivelmente madura durante a crise. Mas há uma coisa que a UE deve temer: a miséria dentro das suas fronteiras e as consequências perniciosas para a política e para a sociedade do continente. (...)
Vários países europeus parecem agora satisfeitos em empurrar a Grécia para um ‘default’ e em provocar a sua saída do euro. Acreditam que a saída pode ser controlada sem pânico ou contágio. Essa é uma ilusão típica entre os políticos. Na verdade, é o tipo de negligência que levou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Henry Paulson, a permitir que o Lehman Brothers colapsasse em Setembro de 2008, para dar uma "lição" aos mercados. Uma parte da lição é que ainda estamos a sofrer as consequências do erro monumental de Paulson.»
Na íntegra aqui.
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