«Essa coisa da social-democracia é uma fábula, a que sobra pose mas falta conteúdo. Ninguém leva a sério tal artefacto, que é nada social e escassamente democrático, que tem objectivos turvos se é que alguns e que se manifesta inopinadamente a propósito de tudo sem ser nada. A social-democracia simplesmente morreu e suponho que até se deu conta do seu infeliz passamento. (…)
Respeito portanto Passos Coelho, porque se quer reinventar com uma trabalheira que não leva a nada nem quer dizer coisa alguma: “social democracia sempre” (ou será ”social democracia, sempre”, a pequena diferença tem uma hermenêutica pesada?), o mote do seu congresso que hoje começa, é o retrato do vazio. Querer fazer tudo com o vazio é um acto de coragem que só posso saudar.»
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