27.8.16

A democracia não paga imposto



Expresso, 27.08.2016:


Numa outra notícia, o Expresso afirma que o PCP é a favor da isenção de IMI para os partidos políticos e que o Bloco é contra. 
.

6 comments:

Victor Nogueira disse...

Escreve-se sobre esse indómito farol da "exemplar" da liberdade de informação não eufeudada à classe dominante: "Numa outra notícia, o Expresso afirma que o PCP é a favor da isenção de IMI para os partidos políticos e que o Bloco é contra." Sendo certo que não deveria em principio haver isenções do IMI mesmo para partidos políticos, seria mais justo saber o que pensa e defende de facto o PCP sobre o assunto pela "boca" do próprio PCP. E por uma questão de equidade e seriedade divulgar qual o valor patrimonial dos imóveis das várias Igrejas, incluindo a Católica Apostólica Romana, e das cogumélicas IPSS. Ou melhor, acrescentar ao anterior o valor patrimonial e quem está isento de IMI por tipo de entidades.

Joana Lopes disse...

Victor Nogueira. o PCP responde por escrito ao Expresso que o cita, entre aspas, no meio de um texto longo, reservado a assinantes, que não vou aqui transcrever. Mas diz, sim, que a sua actividade justifica a isenção de IMI. É provável que venha também na versão de hoje, em papel, do jornal. Se não o lê por ser um farol enfeudado à classe dominante, está no seu direito. Pode ser que o site do PCP se refira a isso - a esse, certamente, que não terá pejo em aceder.
Quanto ao que diz sobre as igrejas, tudo bem: se encontrar esses dados, comunique-mos, sff. Eu nem sou investigadora, nem os possuo.

Victor Nogueira disse...

A Joana faz juízos sobre mim sem fundamento e até sabe das minhas vergonhas". Sim, leio o Expresso, sim, pago para lê-lo "on-line, sim, tb leio outros jornais enfeudados à classe dominante, sim, vejo tb blogs de direita e não apenas os de esquerda. O meu comentário poderá ter duas leituras - uma dirigida à Joana, outra ao "Expresso". A Joana preferiu a 1ª e "sub-valorizar-me". Há dias aziagos :-)

Joana Lopes disse...

Tudo bem. Mas se leu o Expresso, uma sua afirmação não tem sentido, porque a posição do PCP vem lá referida e, como eu já disse, entre aspas (e, a não ser que o PCP desminta, não vejo razão para duvidar: «seria mais justo saber o que pensa e defende de facto o PCP sobre o assunto pela "boca" do próprio PCP». Se o PCP fez alguma declaração pública sobre o tema, não dei por isso.

Victor Nogueira disse...

Não encontro notícia actuais sobre o assunto nem no Público nem no Expresso. Mas em 09/09/2013 refere o 1º: "O PÚBLICO contactou os partidos para aferir da sua posição sobre a acção judicial [de por fim à isenção dos partidos políticos]. O PCP, numa curta reacção, dá a entender que não descarta a possibilidade de acabar com a isenção, mas com condições. "O IMI tem, em si próprio, uma dimensão de injustiça fortemente penalizadora das famílias e das PME, tanto mais quanto é conhecido que os imóveis afectos aos fundos imobiliários dos grupos económicos e financeiros estão isentos. Que não se pretenda, com a alteração do regime, perpetuar as injustiças referidas."

A posição do BE não foi muito diferente. "O código do IMI tem uma série infindável de excepções com as quais não concordamos", afirmou Pedro Sales, lembrando as isenções aos fundos imobiliários e aos colégios privados.

Se quiser indique-me os links de notíciais mais actuais.

Joana Lopes disse...

Expresso, 27/8/2016, p.12 do 1º Caderno. Também na versão online.