5.3.17

Depois dos corais, as florestas



Esta região do Norte da Austrália, onde ainda estou, tem 9.000 quilómetros de florestas tropicais protegidas e foi por uma delas que hoje andei.

Nem tinha consciência de de ter «subido» tanto: do paralelo 45 no Sul da Nova Zelândia até ao 17 onde se situa Cairns. O resultado foi a surpresa de mergulhar agora numa mais do que exuberante flora tropical, variando os meios de transporte: comecei por um combóio preparado para proporcionar belíssimas perspectivas de montes, vales e cascatas, continuei num tanque anfíbio que já andou pela Segunda Guerra Mundial e acabei num teleférico, com sete quilómetros de comprimento (nunca tinha andado em nada de parecido, em extensão e altitude), que passa por cima de muitos milhares de árvores gigantescas e permite que se tenha uma ideia da variedade e da dimensão do que está em causa. Tudo isto com o Mar de Coral no horizonte. Magnífico é a palavra adequada para resumo do dia.

Quanto a bicharada, as visitas detalhadas ficam para um parque em Sydney, mas já vi hoje um santuário de borboletas, cangurus, coalas e até o tal diabo da Tasmânia… Não resisto a resumir uma característica do casoário (última imagem no fim deste post), uma ave ratite maior do que um peru mas mais pequena do que qualquer avestruz: é o macho que choca os ovos, durante cinquenta dias, seis a doze de cada vez, enquanto a fêmea vai preparando nova dose com outros machos. Muito pra frentex, não?

Amanhã? Sydney.







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